Seis corações — um corpo de amor.
uma carta de abertura sobre o que significa amar em tantas direções, e por que escolhi dedicar seis dias inteiros a esse sentimento que move tudo.
Eu ando pensando muito no amor.
Não no amor de filme, nem no que quebra a gente no meio, ando pensando no amor como força vital, como estrada, como decisão e também como caos.
Nesses últimos tempos, ele tem me atravessado de formas inesperadas: nas trocas que me curam, nas ausências que doem, nas memórias que me alimentam. Tenho sentido o amor como corpo – pulsando em mim, ocupando espaços, às vezes apertando o peito. mas, principalmente, me fazendo olhar com mais carinho pra dentro. (Meio poético né?)
E foi daí que nasceu a ideia desse quadro.
O número do amor
De 12 a 17 de junho, essa newsletter vai receber um projeto especial: seis cartas de amor.
Cada uma dedicada a um tipo diferente de amor.
Cada uma com uma parte de mim dentro.
Escolhi esse número porque o 6 é simbólico: representa o amor, a harmonia, o cuidado e a busca por equilíbrio. É o número do lar, da beleza, do gesto que acolhe, e achei bonito dedicar seis dias inteiros pra falar de amor em suas múltiplas formas — porque amar é muito mais do que só se apaixonar.
O quadro: seis tipos de amor
Em cada news, vou compartilhar histórias, reflexões e afetos sobre um tipo de amor diferente — inspirados em conceitos gregos e na vida como ela é. É uma forma de abrir meu peito e te convidar pra sentar comigo, tomar um café, e falar sobre o que nos move.
Sem dar muito spoiler (ou talvez dando um pouco), vem aí:
um mergulho no desejo e na paixão (e o que queima quando a gente se joga demais);
um tributo às amizades que me salvaram (porque amizade também é um tipo de casa);
uma confissão sobre família, raízes e feridas (e como o amor pode coexistir com a dor);
um canto de fé pro amor que serve ao coletivo (e que não pede nada de volta);
uma crônica sobre o prazer de brincar com o afeto (e flertar com a vida);
e um compromisso com o amor que fica (mesmo depois que o brilho passa).
Tudo isso com doses generosas de mim. Dos meus erros, acertos, medos e aprendizados. Porque falar de amor, pra mim, é também um ato de desnudez — e de liberdade, extremamente íntimo.
por que falar disso agora?
Porque a gente precisa lembrar que amar é uma linguagem ampla, às vezes a gente esquece que é possível amar sem perder a si, e ser amade sem se diminuir.
Espero que esse quadro te abrace, que nesses seis dias, você também se pergunte: qual o amor que eu sou?
Por amor(a), sempre.